A música como profissão
Da virada em 2018 vamos ao efervescente 2019 em que tudo ia muito bem e, finalmente,
chegamos ao complexo 2020. De tudo o que a pandemia representou para Isabella, uma coisa fica
como a mais significativa: é preciso aprender a olhar para o mercado musical com estratégia para
aprender a trabalhar de outras formas. Afinal de contas, se existe uma situação como a pandemia
que a tira do palco e a impede de tocar, não é possível viver, apenas, desses palcos.
É a partir desse momento que a Queiroz produtora que ia e vinha, dependendo da situação
de trabalho, chega pra ficar. Além do Samba de Colher, a experiência na produção se expande para
a realização de projetos como o Moinho Cultural, em 2021, e eventos como o lançamento do álbum
Espelho da rapper Laura Conceição, em 2022.
Com esse novo olhar e mentalidade, é preciso, então, começar a estudar. Estudar sobre
empreendedorismo digital, sobre o mercado da música, sobre marketing. Esse processo de
descoberta e aprendizados constantes vem se ampliando até que chega o momento de compartilhar
esse conhecimento. E a forma que Isabella vai fazer isso é por meio de um curso online que tem
como missão ajudar os profissionais a olharem para o mercado musical de outro jeito, com mais
estratégia, com foco no desenvolvimento de suas carreiras a longo prazo.
“Se alguém tivesse me dito que eu precisava ter outras fontes, além dos palcos, eu não teria
passado por tudo o que passei com a pandemia. A base do meu curso é a música como profissão, é
você virar a chave e entender que é preciso agregar valor ao seu produto musical”, adianta Isabella sobre o curso que vai ser lançado até dezembro de 2023.